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Sofisticação no atendimento, simplicidade no relacionamento

"Aqui nós formamos uma grande família". Essa declaração emocionada sintetiza a relação da Oficiala Iracema Boquetti Merola com os funcionários do seu cartório. A sua trajetória de vida confundese com a história do Cartório de Indianópolis e do Registro Civil. Os frutos dessa relação quase que umbilical são a qualidade no atendimento e o respeito à população de Moema e região. 
 
Desde 1954 quando entrou no Cartório como auxiliar, Iracema procura formas de atender a população de forma respeitosa e eficaz. A completa modernização da serventia é uma prova disso. Há seis meses o cartório conta com um sistema de biometria para reconhecimento de firmas, que possibilita grande rapidez e segurança nesses serviços. Além disso, 21 computadores, sistema avançado de telefonia, sistema eletrônico de atendimento nas filas (semelhante ao dos bancos) e um circuito interno de câmeras completam a estrutura informatizada da serventia.
 
Logo na entrada do cartório um balcão de informações presta as primeiras orientações e encaminha as pessoas para o setor correto. São vários escreventes e auxiliares trabalhando para que haja o menor número possível de pessoas na fila. Reduzir ao mínimo o tempo de permanência nas filas é um dos principais objetivos do Cartório. "Nessa região existem muitos comércios e escritórios. Por isso é importante buscar uma forma de diminuir as filas", conta Iracema.
 
Localizado na região de Moema, o cartório está instalado num local privilegiado. O bairro, de classe média alta, é muito agitado e a rua do cartório tem grande movimentação. Está próximo também a grandes avenidas como a Avenida Ibirapuera e Avenida dos Bandeirantes e ao Shopping Ibirapuera, o maior da cidade. Aproximadamente 32 funcionários atendem essa região que também possui grande concentração de serviços.
 
No salão de entrada mais duas funcionárias fazem os registros de nascimento e óbito. Um pouco à frente, há uma sala onde mais dois funcionários cuidam da parte de casamentos e, ao lado, fica localizado o arquivo do cartório. Subindo a escada enfeitada com flores, se encontra o lugar favorito de Iracema: o salão de casamentos. Todo decorado e muito bem arrumado, o salão é um ambiente agradável para a realização das cerimônias.
 
A instalação do cartório foi feita em 1935 e, antes de Iracema assumir a titularidade em 1994, outros três Oficiais foram responsáveis pelo estabelecimento. Iracema teve a oportunidade de trabalhar com todos eles. Quem lhe deu a oportunidade de emprego em 54 foi José Félix da Silveira Júnior, e devido a sua eficiência e amor à profissão, os outros dois a mantiveram no cartório.
 
Iracema também falou um pouco sobre a evolução do seu cartório: "Quando entrei aqui fazíamos dois, três atendimentos por dia. Hoje esse número ultrapassa os 300 atendimentos". Ela conta também que a partir da década de 90 foi possível informatizar os cartórios, otimizando os serviços e diminuindo o tempo para tirar um documento ou fazer algum registro. Mesmo contando com toda a sofisticação em seu cartório, Iracema conserva a simplicidade e a humildade características do passado, na época em que no bairro todos se conheciam. Tanto que quando se depara com um caso mais "complicado", Iracema faz questão de resolvê-lo, mesmo que não tenha um parecer imediato: "Ninguém sai daqui sem resposta. Se não puder dar uma resposta na hora, vou atrás e dou um jeito de resolver o problema", afirma ela convicta. "Eu gosto de resolver os problemas dos clientes", concluiu.
 
Já sobre sua relação com o cartório e a vida no Registro Civil, Iracema resume entusiasmada: "Cada dia é um dia de vitória. Não tem um dia que eu não venha trabalhar com gosto". Sobre sua história no Registro Civil, ela afirma: "Nesses 53 anos de Registro Civil foram algumas derrotas e muitas vitórias. Isso porque em qualquer situação estou sempre de bem com a vida e gosto muito do que faço. Não saberia viver sem o cartório".
 
 
História do bairro de Indianópolis
 
Na segunda metade do século XIX, a área ocupada por Moema e Indianópolis pertencia a Joaquim Pedro Celestino. A vila de Santo Amaro tomou-se o celeiro de São Paulo vendendo todos os gêneros de primeira necessidade como a mandioca, milho, feijão, arroz, batatas inglesas de numerosas propriedades rurais e dedicavam-se a criação de gado e aves domesticas. Algumas tropas de burro e carro de boi levavam para a capital madeiras lavradas, carvão e pedra de cantaria que vendiam no mercado central de São Paulo.
 
Este foi um dos motivos que levaram alguns engenheiros, tendo à frente Alberto Kulhmann que depois se aliou a Eusébio Vaz Lobo da Câmara Leal, a projetarem uma extensa ferrovia que, partindo de Vila mariana, penetrasse ao sul de São Paulo. Uma das paradas do bonde, no bairro de Indianópolis, chamava-se “Moema”, do nome indígena Mo-em, que significa “Aurora”.
 
O comerciante Fernando Arens Junior que presidia a Companhia Territorial Paulista (CTP), no ano de 1913, vendeu terrenos no Litoral paulista para comprar o Sitio da Traição. Dois anos após a compra do Sitio da traição, a companhia Territorial paulista começou a demarcar o terreno e a área foi batizada com o nome de uma cidade muito populosa dos Estados Unidos, que é Indianópolis. A CTP abriu uma grande Avenida no Centro da área, que hoje é Avenida Ibirapuera. Originalmente a avenida foi batizada com Araci, homenageando a filha de Arens Junior, que gostava de nomes indígenas.
 
Em 1934, o bairro contava com 7.492 habitantes e em 1963 com 64.872, mas o grande crescimento deu-se no ano de 1970, com a construção do Shopping Ibirapuera, onde o comercio serviu de atrativo para a população.
 
Até 1987 o bairro era conhecido por Indianópolis mesmo os moradores chamando de Moema, mas a partir do decreto 24.764, assinado em 15 de outubro desse mesmo ano pelo então Prefeito Jânio da Silva Quadros, delimitou o bairro, concedendo-lhe oficialmente o nome pelo qual é conhecido. O decreto do Prefeito Jânio Quadros foi regulamentado posteriormente pela Lei 10.932 assinada em 15 de janeiro de 1991 pela Prefeita Luiza Erundina de Sousa. Segundo levantamento recente do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Seguridade e Assistência Social da Pontifícia Universidade católica de São Paulo (PUC-SP), Moema é o melhor lugar para se viver em São Paulo.
 
Os nomes das ruas são divididos por nomes de passarinhos e de origem indígena. O bairro de classe média e classe média alta. É repleto de ruas planas e arborizadas, já foi um grande vieiro a céu aberto e ainda é modernizado e com estrutura comerciais, que faz do lugar um dos cinco bairros paulistas de mais investimento imobiliário.
 
Moema esta também em quarto lugar de empreendimentos de imóveis. Um levantamento elaborado pela Escopo Geomarketing, concluiu que a nenhum outro bairro se chega tão rápido a todos os principais pólos empresariais de São Paulo que é a Paulista, Centro, Itaim, regioa da avenida Eng. Luis Carlos Berrini e chácara Santo António.
 
O comercio nas ruas do bairro é repleto de lojas, bares, sorveterias, cinemas, casa de show, pet shops, supermercados, cabeleireiro, academias, clubes, restaurantes e outras dezenas de botecos, bares e atrações que fazem do bairro um dos destinos preferidos de jovens, adultos e, mais recentemente, crianças, pois Moema é o paraíso dos buffets Infantis, com quase quarenta estabelecimentos e a maioria deles com agendas lotadas.